Encerrar quase 8 meses de trabalho não foi uma decisão fácil. Mas, quando olhamos para tudo que construímos com o CN, sentimos orgulho. Agora, nossas vidas seguem outros caminhos. E produzir só por produzir nunca foi opção. Se decidimos fazer algo, é porque sabemos que vamos dar o nosso melhor. Por isso, preferimos encerrar nossas atividades felizes e realizados com o trabalho que fizemos até aqui. O Conectados News está nos nossos corações e carregaremos ele por onde formos. Para essa despedida, cada uma de nós, da equipe do CN, falamos o que esse projeto significou em nossas vidas e selecionamos um trabalho que mais nos tocou:

“O Conectados News, apesar de ter nascido em um contexto de incertezas, trouxe certezas para a minha vida. A primeira delas é que eu quero ser jornalista. Em momentos de dúvida, o CN me fez perceber que eu não seria feliz em outra profissão. 

A segunda certeza é que estou rodeada de pessoas incríveis. Tanto as da primeira fase, como as da segunda. Sou grata a todos, pois cada um, do seu jeitinho, agregou algo em minha vida. Foi um prazer trabalhar com vocês e quem sabe trabalharemos juntos novamente. 

O mais especial para mim foi a série de reportagens, pois me fez enxergar outra realidade e conhecer pessoas que superam desafios todos os dias. Obrigada pelas experiências incríveis CN!” Ana Clara Marcondes 

“O que eu mais gosto do Conectados News é a naturalidade com que ele foi crescendo. Da ideia inicial até o que ele se tornou, experimentamos, testamos, mudamos. E toda essa liberdade de criação se deve, em grande parte, a equipe que construímos. Dividir esse trabalho com amigos e colegas de profissão foi maravilhoso. Me orgulho do que fizemos. Do que construímos. De quem estamos nos tornando. Do jornalismo que produzimos. O Conectados News me presenteou com muito. Reforcei amizades. Conheci gente maravilhosa. Conheci histórias incríveis. E pude dar voz a tantas delas. A todos que embarcaram nesse projeto com tanto entusiasmo e amor, meu muito obrigada! 

Destaco, ainda, meu carinho especial pela reportagem “Quem ama não mata”. Falar que gostei de fazer ela talvez seja impreciso. Acredito que ninguém gosta de falar de violência. Mas precisamos, ainda mais quando – infelizmente - ela insiste em perdurar por tantas décadas!” Ana Clara Marçal 

“É difícil resumir em poucas linhas o que realmente foi o Conectados News. Esse projeto de dimensão imensurável, ganhou uma proporção tão linda e tão genuína que ME fez chegar à lugares maravilhosos. Me levou a conhecer histórias incríveis, à aprender e me aprofundar em coisas que me pareciam tão distantes. 

Foi no CN que encontrei a minha forma de expressar meu olhar sobre o mundo como um amante da cultura pop, um estudante de jornalismo e um jovem sonhador. Caminhamos até aqui firmes e fortes, prontos para encontrar novos horizontes e caminhar em novos trilhos. 

À equipe CN, o meu muito obrigado por tudo. Foi um imenso prazer fazer parte deste projeto e ao lado de amigas, companheiras e ótimas profissionais. Espero que possamos trabalhar juntos futuramente. Abraços! :)” Felipe Soares 

“O Conectados News foi muito mais que um projeto idealizado em um período inicial de pandemia. Foi uma experiência real do que é querer contar histórias sobre pautas de grande importância para o país em que vivemos. E foi dessa vontade de contar histórias que nos cobramos tanto ao longo dos últimos meses a entregar um material final do qual nos orgulhássemos. Nos cobramos, ficamos cansados, mas temos certeza de que valeu a pena cada momento. Apesar de ainda sermos estudantes de jornalismo, vivenciar a experiência do que é produzir um jornal independente, com a missão de entregar matérias de qualidade, foi uma jornada magnífica! Quantos aprendizados! À equipe inicial e à equipe da segunda fase, meu muito obrigada por cada momento, pois tenho certeza de que se, em algum momento da vida, sermos colegas de trabalho, será uma honra trabalhar ao lado de pessoas dedicadas e competentes! Sem mais delongas, quero destacar uma das reportagens que mais gostei de fazer: “Música na quarentena”. 2020, como já sabemos, não foi fácil. Mas a música esteve comigo em todos os momentos, dos choros às risadas, e claro, a jornada do Conectados também.” Luana Souza 

“Participar de um projeto tão incrível como esse não poderia ser mais especial. Obrigada, CN, por me permitir aprender tanto e ter tido a chance de escrever sobre temas tão relevantes. Entre eles, a inclusão, em “Quem não foi acessível, vai ficar para trás”. O CN Business tem meu coração.” Juliana Felix

“Fazer parte do Conectados foi uma experiência única e muito especial no meu 2020. Além de ter me divertido muito com a Seção Cultura, a reportagem Cultura em Todos os Sentidos foi um verdadeiro presente!” Lara Bridi 

“A Inside Fashion vai deixar saudades... Aprendi demais, principalmente, no texto “Representatividade na moda”, que pude trazer convidadas para falar sobre moda inclusiva. Tenho muito carinho por cada produção, só tenho a agradecer!” Thaynara Junqueira 

Nossa 2ª revista digital vem com um gosto especial. Talvez de missão comprida. Não que o Conectados News vá acabar aqui – mas nosso futuro fica para uma outra conversa, porque ainda temos muito para falar agora. É missão cumprida de olhar para trás e ver tudo o que produzimos.

Mesmo que a vida estivesse conturbada e, o mundo incerto, continuar produzindo foi nossa certeza. Crescemos – e muito – nesses últimos meses. Como pessoas, profissionais e equipe. Nesta segunda fase do Conectados News, tivemos o prazer de dividir esse espaço com pessoas que sabíamos que iriam cuidar bem do nosso projeto. Juliana Félix, Lara Bridi e Thaynara Junqueira: nosso muito obrigado por acreditarem no nosso projeto e nos ajudar a construí-lo cada vez mais. Crescemos muito com vocês. 

Nestes últimos três meses, foram 6 reportagens (incluindo uma série de reportagens sobre as deficiências auditiva e visual), 11 resenhas, 6 colunas do CN Business, 5 colunas do Inside Fashion, 6 colunas do SUA CARA e 11 colunas da Seção Cultura.

Transformamos substantivos em verbos. Pegamos dúvidas, desejos, indignações, informações, fatos, anseios e produzimos, escrevemos, conhecemos, crescemos e, principalmente, aprendemos. Aprendemos o valor de ter pessoas com quem possamos contar. Aprendemos o poder do jornalismo. Aprendemos a olhar o erro como oportunidade de crescimento. Aprendemos a responsabilidade de nos confiarem suas histórias. E, para cada um que mergulhou nesse projeto com a gente, nosso muito obrigado!

Na última semana (10), a Interbrand, uma consultoria global de marcas, anunciou as 25 empresas que, em 2020, assumem o posto de mais valiosas do país. O ranking, realizado há vinte anos, leva em conta empresas nacionais e apenas as que divulgam os seus dados financeiros publicamente. Essas são escolhidas com base em três critérios: avaliação financeira; análise do papel da marca dentro do segmento da empresa e a força de marca.

Se tratando de 2020, podemos dar um peso ainda maior ao levantamento e admirar ainda mais o desempenho de cada uma. Essas empresas não só se sobressaíram em um ano completamente atípico e desafiador, mas conseguiram fazer isso em um marco histórico de incontáveis mudanças de hábitos do consumidor e escolheram liderar pelo exemplo. 

Muitas delas você já deve conhecer. No top 10 estão: Itaú, Bradesco, Skol, Brahma, Natura, Banco do Brasil, Petrobras, Vivo, Magazine Luiza e XP Inc. Essa última, inclusive, ao lado de outras duas, aparece no ranking pela primeira vez. 

Mas, aqui, chamo a atenção para duas das ranqueadas, a Skol e a Brahma, ou melhor, para o grupo que detém as duas, a Ambev. Muitas pessoas associam a marca apenas ao ramo cervejeiro, que sim, é um dos grandes carros chefes do grupo, mas, na verdade, a Ambev pode fazer parte da sua vida e você nem sabe. A empresa é dona de um portfólio de mais de 30 marcas de bebidas que abarca, além de cervejas, chopes, refrigerantes, sucos, energéticos, chás e por aí vai. 

Só que o fato de ter duas de suas marcas entre as mais valiosas do Brasil não é pura e simples consequência dessa variedade de produtos. A Ambev, como poucas, entende que empresas - pelo menos as que querem ser lembradas - precisam fazer além do dever de casa e oferecer mais do que produtos com qualidade. 

Você deve se lembrar que, no início da pandemia, entre os setores que mais foram afetados, estão os bares e restaurantes, que ficaram por um longo período de portas fechadas ou atendendo apenas em formato delivery ou take away. A Ambev sentiu os impactos, claro. E seria até entendível que a empresa se concentrasse em planos de ação voltados a sua retomada. Mas ela não se limitou a isso. 

A aposta foi na responsabilidade social e no posicionamento de marca. Não é atoa que ocupa o segundo lugar em outro ranking bastante significativo, feito pelo Instituto Croma Insights, lançado no mês de maio: “As 100 marcas mais lembradas pelos brasileiros durante a pandemia da Covid-19”. A Ambev ficou atrás apenas do Itaú. 

E tem mais. Suas ações de enfrentamento à pandemia foram reconhecidas pela ONU e a Ambev recebeu o Prêmio Solidariedade. 

Explicações para tamanho reconhecimento não faltam. Faço questão aqui de pontuar algumas delas: 

Esses são só alguns (alguns mesmo!) exemplos do claro engajamento da empresa frente à pandemia. Deixo aqui o site com todas as ações, vale muito a pena. 

Bom, já ficou claro o porquê dela estar entre as mais lembradas, né? Ela buscou isso. Se tornou modelo do que fazer e estendeu o seu posicionamento para fora da “sua área de cobertura.” 

A pandemia talvez tenha evidenciado esse caráter visionário da empresa, mas ele já existia. A Ambev trabalha com metas elevadas de sustentabilidade, tem um histórico de parcerias de sucesso com marcas de outros segmentos, conta com programas bastante reconhecidos de estágio e trainee e, sem dúvidas, sabe bem como resistir ao tempo e às mudanças. 

Nas últimas semanas, uma nova jogada da empresa chamou a atenção. A Ambev, com o propósito de se humanizar ainda mais, agora conta com uma diretoria de saúde mental, que promete mexer com toda a cultura da empresa. 

A ótima notícia é que existem outras empresas como a Ambev. Pelo menos no que se refere às ações solidárias de enfrentamento à pandemia. 

E, outra coisa, esse negócio de que só empresas grandes podem inovar e assumir um papel de relevância é tão ultrapassado quanto queremos que 2020 se torne. 

Com esse breve - e limitado - estudo de caso da empresa, tive o propósito de evidenciar que uma marca nunca deve ser apenas uma marca. 

Se você tem o sonho de empreender, guarde isso. Enquanto consumidor, também.